Texto por: Pr. Albino Marks
O apóstolo Paulo descreve a vida cristã semelhante a uma batalha travada entre dois inimigos: “Pois o nosso combate não é contra o sangue nem contra a carne, mas contra os Principados, contra as Autoridades, contra os Dominadores deste mundo de trevas, contra os Espíritos do Mal, que povoam as regiões celestiais... Com orações e súplicas de toda a sorte, orai em todo tempo, no Espírito, e para isso vigiai com toda a perseverança e súplica por todos os santos”. – Ef 6:12 e 18 – Bíblia de Jerusalém.
A guerra não é travada contra inimigos visíveis que atacam com armas palpáveis, mas contra inimigos invisíveis, que atacam com armas espirituais e morais, destruindo as fortalezas do caráter dos seres humanos.
Para resistir às investidas destes inimigos, as mais poderosas armas de defesa e ataque são a Palavra e a oração. A Palavra é a espada com a qual podemos destruir todas as setas inflamadas do Maligno. A oração é como o pulsar de nossa vida em Deus, é a fortaleza da fé que protege nosso viver. Sendo estas armas tão poderosas, é óbvio que se tornam o alvo dos ataques das hostes demoníacas com seus mais mortíferos e numerosos dardos.
“Satanás bem sabe que todos quantos ele puder levar a negligenciar a oração e o exame das Escrituras, serão vencidos por seus ataques”. – Conflito dos Séculos, pg. 562
Para viver em crescente reavivamento, isto é, uma vida espiritual vigorosa, necessitamos dedicar tempo para nos alimentar com a Palavra e tempo para a comunhão com o Salvador, em busca do poder para vencer os ataques de Satanás.
Uma experiência espiritual reavivada, necessita de uma imaginação santificada para nunca perder de vista o Invisível. O inimigo, que conhece o poder existente na comunhão com Deus, perverte este dom, com interferências degradantes. Precisamos exercitar este dom, mediante a fé, e pedir a Jesus para santificar a nossa visão mental. Quando a presença de Jesus se torna real, encontramos deleite na oração e no estudo da Bíblia. “O Senhor, tenho-o sempre à minha presença; estando Ele à minha direita não serei abalado”. – Sl 16:8 – Almeida Revista e Atualizada.