APLICAÇÃO DA LEI Texto por: Pr. Albino Marks Em Seus dias de vida terrestre, Jesus viveu como cidadão judeu, viveu também como cidadão que sabia respeitar os governantes que exerciam seu poder sobre os povos conquistados. Porém, acima de tudo vivia como cidadão do Seu Reino que não é deste mundo. Os princípios de conduta do Seu Reino e de sua missão estavam acima de qualquer poder. Ele veio para cumprir tudo o que estava em harmonia com os princípios de Seu Reino. Em nenhuma oportunidade puderam acusá-lO de transgressor da lei “Qual de vocês pode me acusar de algum pecado?” – Jo 8:46 – Nova Versão Internacional. Porém, também veio para restaurar os princípios de Seu Reino que foram maculados pela visão pecaminosa humana. Assim precisamos entender a absolvição da mulher adúltera. Nenhum pecador está em condições de condenar á morte outro pecador. A vida é uma dádiva de Deus, e somente Ele, com Sua justiça, pode julgar e condenar. Quando os julgadores da mulher adúltera se viram perscrutados pela justiça de Deus, deixaram cair as pedras de sua justiça própria, e acusados por sua consciência, envergonhados abandonaram o local da acusação. Nenhum pecador tem o direito de estabelecer normas que suprimam as estabelecidas por Deus. O divórcio nunca esteve nos propósitos de Deus. É a dureza do coração humano, pecaminoso, que procura legalizar o pecado, por meio de leis por ele criadas. Jesus declarou o princípio de Seu Reino: “Mas não foi assim desde o princípio... quando o Criador os fez homem e mulher e disse:... Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe”. – Mt 19:8, 4-6 – Nova Versão Internacional Por diversas vezes Jesus foi confrontado e acusado de violar a santidade do dia de sábado. Em todas elas, Jesus condenou as interpretações equivocadas e a criação de princípios humanos, sobrepondo-se ao mandamento de Deus. Quando os princípios de Seu Reino eram corrompidos por conceitos humanos, Jesus com decisão e firmeza, restaurava o seu propósito original.