A GRANDE PROMESSA DE DEUS
Texto por: Pr. Albino Marks
Uma questão muito importante é destacada: A unidade de ação da liderança e liderados. Quando todos se entregaram á tarefa da reconstrução do templo, unidos com um único propósito, o trabalho prosperou e a obra foi concluída.
Quando o homem aprende a responder ao amor de Deus, ele compreende que somente pode dar e trabalhar porque está ligado à fonte de todas as bênçãos. "Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós... Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer." - João 15:4 e 5 – Almeida Revista e Atualizada.
Unido a Cristo, o homem partilha os mesmos ideais e interesses. Participando da videira verdadeira, como ramo, recebe sua seiva de poder para desenvolver-se e frutificar. Os frutos produzidos identificam-no perfeitamente com o tronco. São frutos que unicamente o amor e a generosidade divinos podem produzir.
"Os fariseus preocupavam-se com exterioridades; Jesus olhava para o coração. Os fariseus falavam a respeito das ações; Jesus quer que demos atenção aos motivos. A religião dos fariseus salientava uma relação centralizada na lei; Jesus desejava restabelecer uma relação centralizada em Deus." - Meditação Matinal, 1979, pág. 356. (R. H. Woolsey)
Atente-se para a importância do conceito: “Uma relação centralizada em Deus”. Deus o único e grande centro, em torno de Quem tudo gravita e por Quem tudo subsiste. A Quem pertence o poder, a honra e a glória para sempre e sempre (1Tm I:17). Ele declara de modo enfático e indiscutível: “A minha honra e a minha glória não darei a outrem”. – Is 42:8 – Almeida Revista e Atualizada.
Neste contexto, a inspiração traz este argumento de profundo significado que requer reflexão: “O filho de Deus executara a vontade do Pai;... mas exaltaria a glória do Pai, e executaria Seus propósitos de beneficência e amor." - Patriarcas e Profetas, págs. 16 e 17.
O Filho executara a vontade do Pai em tudo que criara e continuaria a exercer o poder divino na criação de nosso mundo. Em nada disto procuraria exaltação para Si, contrário ao plano de Deus, mas exaltaria a glória do Pai. Em contraste com este espírito de perfeita identidade e submissão à vontade do Pai, é apresentado o modo de Lúcifer agir. "Ele se gloriava em seu fulgor e exaltação, e aspirava ser igual a Deus.” – Patriarcas e Profetas, pág. 17.