Quarta | Ano Bíblico: Jr 1–3 |
“Suba à Tua presença a minha oração, como incenso, e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina” (Sl 141:2).
8. Que imagem está sendo usada nesse verso? O que ela representa?
Todo o ritual do santuário do Antigo Testamento estava centralizado no conceito de sacrifício. Por mais que o inimigo do ser humano o tenha pervertido, até o ponto em que sacrificavam os próprios filhos a fim de (como eles acreditavam) apaziguar um deus irado (ou deuses), o sistema sacrifical foi destinado a apontar para a morte de Jesus, em favor de toda a humanidade. Ele devia mostrar a futilidade das nossas obras para nos salvar, mostrar que o custo do pecado foi a vida de uma vítima inocente, e que o Senhor tinha um plano pelo qual os pecadores poderiam ser perdoados, purificados e aceitos pelo Senhor, por meio de Sua graça.
Não é de admirar, então, que muitos salmos, tão importantes para a adoração em Israel, utilizassem imagens e exemplos do ritual do santuário. Leia Sl 20:3; 43:4; 51:19; 54:6; 118:27; 134:2; 141:2. Medite no serviço do santuário: o sacrifício de animais, o ministério dos sacerdotes, os móveis no pátio, o lugar santo e o santíssimo.
9. Que verdades sagradas podemos tirar do santuário terrestre sobre a obra de Jesus em nosso favor? Por que essas verdades devem ser tão importantes em nossa adoração ao Senhor?
10. Leia o Salmo 40:6-8 e Hebreus 10:1-13. Como Paulo relaciona o Salmo 40:8 com o sistema de sacrifícios?
A ênfase do autor é que temos salvação por meio de Cristo não por intermédio da morte de animais. Somente através de Cristo há verdadeiro perdão dos pecados. Todo o sistema terrestre era apenas um precursor do que Jesus faria em favor da humanidade. Ele estava dizendo a seu público, mais provavelmente judeus crentes em Jesus, que eles precisavam deixar de olhar o sistema terrestre e focalizar sua atenção e adoração em Jesus. Em outras palavras, embora todo o serviço do santuário apontasse para Cristo, eles precisavam, como cristãos, se deslocar dos símbolos para a realidade, que era Jesus e Seu ministério em favor deles no santuário celestial, depois de Sua morte expiatória.
11. Como podemos ter certeza de que não tornamos o culto e seus detalhes um fim em si mesmo? Como podemos fazer com que cada aspecto de nossa adoração nos conduza para Jesus e Sua obra em nosso favor?