“ Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.”
Consideramos instintivamente o mundo invisível como o mundo real e o mundo invisível como o mundo irreal, mas o que Deus nos ensina é justamente o oposto; Jesus veio nos falar deste outro mundo, do Reino de Deus, que naturalmente falando é invisível, mas é o real.
Por isto disse o apóstolo Paulo: “ mesmo que o homem exterior se corrompa, o homem interior se renova a cada dia, porque a nossa leve e momentânea tribulação, produz para nós eterno peso de glória, acima de qualquer comparação, não atentando para as coisas que se vêem, mas para as que não se vêem, porque as que se vêem são temporais e as que não se vêem são eternas.”
Quando analisamos o livro de Jó no final vimos que o que ele recebeu de Deus multiplicado tudo que havia perdido, mas isto foi apenas um sinal do que ele desfrutaria após a sua morte, na vida eterna.
“10 O Senhor, pois, virou o cativeiro de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuía.
11 Então vieram ter com ele todos os seus irmãos, e todas as suas irmãs, e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa; condoeram-se dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro e um pendente de ouro.
12 E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois Jó chegou a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.
13 Também teve sete filhos e três filhas.
14 E chamou o nome da primeira Jemima, e o nome da segunda Quezia, e o nome da terceira Quéren-Hapuque.
15 E em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos.
16 Depois disto viveu Jó cento e quarenta anos, e viu seus filhos, e os filhos de seus filhos: até a quarta geração.
17 Então morreu Jó, velho e cheio de dias. ”
A vitória de Jó reside no fato de que, apesar de tudo, ele se recusou a afastar-se de Deus. Mesmo sem a certeza aparente da vitória aos olhos naturais, devemos desenvolver a nossa fé, sem a certeza natural, mas com a confiança inabalável, como o grão de mostarda, que Cristo há de suprir cada uma das nossas necessidades.
Às vezes podemos perder um emprego ou qualquer outro bem material, mas isto com o tempo pode se repor, mas existem perdas que são tristezas difíceis de se recuperar, é quando se perdem pessoas amadas, mas como já meditamos, a nossa vida não se limita a este mundo, porque cremos que os nossos amados desfrutam com Cristo, em um mundo maravilhoso, que a nossa mente limitada não consegue alcançar, nem mesmo imaginar. Na verdade temos 02 opções de escolha, ou escolhemos crer em Deus ou não crer em Deus.
Às vezes as notícias do Reino podem parecer como ecos de uma música que não podemos ouvir, ou o perfume de uma flor que não vemos, ou mesmo notícias de um país estrangeiro, para isto, pedimos ao Senhor, que nos dê olhos de fé, que se abra a nossa mente para que creiamos no invisível, no Reino de Deus.
É maravilhoso Senhor saber que como na parábola do filho pródigo, Tu és o Pai e nós o filho pródigo, que Tu nos ama, que se importa com cada uma de nós, que vale a pena escolher crer em Deus, “ arriscar” a nossa vida a crer em Deus, porque Ele, o Pai, e Jesus, estão sempre nos esperando de braços abertos, prontos para dar uma festa, porque aquele que estava morto, reviveu!
Glória a Deus! Glória Jesus!
